Em tempos de férias acadêmicas, a leitura de livros e a busca de informações e novidades são necessárias. No meu caso realizei várias, embora, me detive ao tema sobre "neuroeconomia". O assunto, por esse pago, é muito novo, no entanto, na América do Norte existem inúmeros papers, livros e escritos sobre a matéria. Mas vamos a uma síntese, ou ao destaque dos principais aspectos que poderão ser importante para você.
A "neuroeconomia" tem como objetivo tentar explicar elementos de decisão no que tange: investimentos, consumo, negócios etc. Embora seja muito útil, um assunto bem complexo para as pessoas compreenderem o quanto isso poderá ser usado no seu dia a dia.
Hoje, dado a correria do cotidiano das famílias e das empresas, muitas vezes fica difícil refletir e pensar um pouco sobre como decidimos as coisas. E a "neuroeconomia" tenta explicar esse fenômeno. Você, meu caro leitor, já deve ter se perguntado várias vezes: "Por que comprei isso?", "Será que comprei certo?", "Por que tomei essa decisão?".
Portanto, o que essa área de estudo possibilita estudar e ensinar é que temos uma mente econômica para a tomada de decisão. Que combina ações racionais e de ordem subjetiva. Mas vamos aos exemplos: "Uma equipe de bombeiros dos Estados Unidos vai atender a um incêndio. Chegando lá a primeira ação é jogar água no local para tentar acabar com o fogo. Institivamente, o comandante da Corporação, sem muita explicação, solta o verbo: "todo mundo para fora, já".
E o que acontece, o piso poucos minutos depois desaba." E como foi que esse comandante sabia que iria acontecer tal fato? A resposta está no uso da mente humana, ou a sua intuição. Ele estava preparado para decidir e tomar decisões adequadas.
Assim, podemos fazer diversas correlações com outros fatos. É o caso do craque de futebol que erra o chute na frente da goleira, sem ter o goleiro. Posteriormente, o atleta diz: "... a bola que não quis entrar".
Nesse caso, provavelmente, a decisão não foi a mais acertada para a situação. Nos negócios também podemos nos confrontar com fatos semelhantes a esses citados acima, mas, caso ocorra o erro ou a falha, este pode ter um preço alto.
Portanto, os erros devem ser evitados, ou pelo menos amenizados. Sendo assim, exercitar a sua mente econômica seria uma forma de minimização dos problemas.
O treino é uma ótima ferramenta. Ou seja, trabalhar, potencializar e desenvolver a sua inteligência financeira nas tomadas de decisão.